domingo, 3 de abril de 2016

Desafio #6: Soft Bar

Após anos sendo o reduto dos sambistas de Sorocaba e região, a Soft Music Hall mudou e se transformou na Soft Bar. A pista, que antes era ponto de encontro da musicalidade brasileira, agora deu lugar a inúmeras mesas de madeira.

Pois é, a Soft agora vem com uma nova roupagem, proposta e público. E o resultado é um barzinho bem aconchegante com mesas disponíveis dentro, onde era a dancefloor, um mezanino acima da entrada com mesas de bilhar e o espaço externo. Agora, os mais diversos casais, amigos e familiares podem se reunir entre paineiras e a brisa da noite, no calçadão que consideramos já o mais boêmio da cidade.


Com todo este amplo espaço, a casa pode ser uma ótima opção para comemorar aniversários e afins.


Foto Qnoite

Um detalhe gostoso desta visita foi o atendimento. Talvez por sustentar o nome e a responsabilidade de uma casa noturna que fez parte da história de Sorocaba ou por mera simpatia, o Soft Bar é um daqueles estabelecimentos onde os proprietários coordenam o atendimento, visitam as mesas e ainda batem papo com os clientes.

Em uma era de “Time is Money”, ser recebido de forma pessoal e atenciosa pelos proprietários do espaço é algo a se considerar.

No cardápio, itens tradicionais de boteco chamam a nossa atenção: porção de salame (para acompanhar uma cerveja mais encorpada), provolone (admita que você não come provolone com cerveja há anos!), tábua de frios e porção de mini-pasteis da Pastelaria Tammy (aquela que todo fã de pastel ama!).


Os valores entre porções quentes e frias variam entre R$ 4,00 a R$ 64,90.

Outra atração bem “butequística” é o menu de lanches. Os sanduíches não são feitos naqueles pães redondos de hambúrguer, mas em pães franceses e baguetes da Padaria Real. <3

Mas para começar as degustações da noite de sábado, recebemos a porção de batata com cheddar, queijo mussarela e bacon. (já falamos que amamos bacon?!)


Neste prato, as batatas vêm bem fritas, mas não tostadas e isto é ótimo. Além do mais, o sal está na medida, afinal a cobertura pode salgar as batatas já temperadas.

Mas o troféu “coraçãozinho de mão” vai para a tábua de alcatra. Nele, a carne vem em tiras acompanhadas de cebola, pimenta de bico, fritas, pão cortado e um molho “mara” de pickles, orégano e mostarda.



Este prato leva o destaque da vez porque a carne é apresentada forma elegante, além de ser suculenta e bem temperada. Segundo a chef do Soft Bar, os condimentos utilizados são bem simples como pimenta do reino, alho e sal. Mas pelo sabor e textura do alimento, ainda achamos que existe o tal ingrediente secreto do Sr. Siri Cascudo ali.

Sobre o molho, ele conversa muito bem com a carne e não intimida o tempero da atração principal. Ah, e se você não curte pickles, assim como a D. Lucimara, não se preocupe! O gosto do pepino em conserva é quase imperceptível e o que sobressai mesmo é o sabor da mostarda.

E para acompanhar tudo isto, nada melhor que uma bebidinha. Afinal, são 3 mulheres apreciadoras de diversas bebidas alcoólicas que estão na mesa.

Para animar a Srtª Michelle, uma caipirinha de abacaxi foi a primeira a pousar em nossa mesa. Nele, nada de misere de fruta e/ou muita aguardente. Os ingredientes estavam no ponto.

Afinal, já provamos outras caipirinhas de abacaxi em outrora e a maioria, estavam aguadas ou com pouquíssima fruta.

A segunda bebida a dar o ar da graça foi a Espanhola também de abacaxi. Na taça, vinho batido com leite condensado, abacaxi e cobertura de chocolate. A bebida em si é muito (muito) cremosa e é possível sentir o gosto da fruta e da calda chocolate. Aliás, ambas combinam muito bem.

Segundo Dani Sampaio, “tomaria também no café da manhã”. Pouco amante de álcool, não?! 

Já na questão cervejas, nosso bolso curtiu bastante. A tulipa de chopp Itaipava sai por R$ 6,00. Alias, é uma marca que apreciamos bastante. Logo, garrafas de 600 ml de Skol, Brahma, Itaipava e Original estão entre R$ 8,50 a R$ 10,00 e a casa dispõem também de garrafas Bugman para quem aprecia uma breja artesanal.


E se você consome bastante a famosa loira gelada, o Soft Bar oferece também a torre de 3 litros. E o melhor é que às sextas, se você adquirir uma torre, ganha uma porção de batatas. Já dá pra fazer o happy hour tranquilamente!


Para resumir, o Soft Bar manteve parte de sua estrutura (se você já esteve lá, vai se lembrar, apesar das mudanças), e se manteve fiel também às suas raízes, ao mesmo tempo que investiram naquele temperinho especial de um bom bar, acrescentaram um atendimento mutito simpático, e fecharam com o ambiente externo, onde você pode sempre se sentir muito à vontade.

Vale muito a pena o retorno!

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