Após
anos sendo o reduto dos sambistas de Sorocaba e região, a Soft Music Hall mudou
e se transformou na Soft Bar. A
pista, que antes era ponto de encontro da musicalidade brasileira, agora deu
lugar a inúmeras mesas de madeira.
Pois é, a Soft agora vem com uma nova roupagem, proposta e público. E o resultado é um barzinho bem aconchegante com mesas disponíveis dentro, onde era a dancefloor, um mezanino acima da entrada com mesas de bilhar e o espaço externo. Agora, os mais diversos casais, amigos e familiares podem se reunir entre paineiras e a brisa da noite, no calçadão que consideramos já o mais boêmio da cidade.
Com todo este amplo espaço, a casa pode ser uma ótima opção para comemorar aniversários e afins.
Foto Qnoite
Um detalhe gostoso desta visita foi o atendimento. Talvez por sustentar o nome e a responsabilidade de uma casa noturna que fez parte da história de Sorocaba ou por mera simpatia, o Soft Bar é um daqueles estabelecimentos onde os proprietários coordenam o atendimento, visitam as mesas e ainda batem papo com os clientes.
Em
uma era de “Time is Money”, ser recebido de forma pessoal e atenciosa pelos proprietários
do espaço é algo a se considerar.
No
cardápio, itens tradicionais de boteco chamam a nossa atenção: porção de salame
(para acompanhar uma cerveja mais encorpada), provolone (admita que você não
come provolone com cerveja há anos!), tábua de frios e porção de mini-pasteis
da Pastelaria Tammy (aquela que todo fã de pastel ama!).
Os
valores entre porções quentes e frias variam entre R$ 4,00 a R$ 64,90.
Outra
atração bem “butequística” é o menu de lanches. Os sanduíches não são feitos
naqueles pães redondos de hambúrguer, mas em pães franceses e baguetes da
Padaria Real. <3
Mas
para começar as degustações da noite de sábado, recebemos a porção de batata
com cheddar, queijo mussarela e bacon. (já falamos que amamos bacon?!)
Neste
prato, as batatas vêm bem fritas, mas não tostadas e isto é ótimo. Além do
mais, o sal está na medida, afinal a cobertura pode salgar as batatas já temperadas.
Mas
o troféu “coraçãozinho de mão” vai para a tábua de alcatra. Nele, a carne vem
em tiras acompanhadas de cebola, pimenta de bico, fritas, pão cortado e um
molho “mara” de pickles, orégano e mostarda.

Sobre
o molho, ele conversa muito bem com a carne e não intimida o tempero da atração
principal. Ah, e se você não curte pickles, assim como a D. Lucimara, não se
preocupe! O gosto do pepino em conserva é quase imperceptível e o que sobressai
mesmo é o sabor da mostarda.
E
para acompanhar tudo isto, nada melhor que uma bebidinha. Afinal, são 3
mulheres apreciadoras de diversas bebidas alcoólicas que estão na mesa.
Afinal, já provamos outras caipirinhas de abacaxi em outrora e a maioria, estavam aguadas ou com pouquíssima fruta.
Segundo Dani Sampaio, “tomaria também no café da manhã”. Pouco amante de álcool, não?!

E
se você consome bastante a famosa loira gelada, o Soft Bar oferece também a
torre de 3 litros. E o melhor é que às sextas, se você adquirir uma torre,
ganha uma porção de batatas. Já dá pra fazer o happy hour tranquilamente!
Para resumir, o Soft Bar manteve parte de sua estrutura (se você já esteve lá, vai se lembrar, apesar das mudanças), e se manteve fiel também às suas raízes, ao mesmo tempo que investiram naquele temperinho especial de um bom bar, acrescentaram um atendimento mutito simpático, e fecharam com o ambiente externo, onde você pode sempre se sentir muito à vontade.
Vale muito a pena o retorno!
Nenhum comentário:
Postar um comentário